Reforma da Previdência: entenda o que muda para professores das federais

Confira a cartilha eletrônica da Apufsc sobre o tema

Depois de muita luta das entidades de classe para tentar barrar a proposta de reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro, os senadores aprovaram no dia 23 de outubro o projeto. O texto final agora precisa ser promulgado (o que deve ocorrer entre o fim de novembro e início de dezembro). Depois dessa etapa, levará três meses para entrar em vigor.

A reforma promovida pelo governo Bolsonaro atinge duramente os professores federais de todas as gerações. Os que estão na ativa terão que trabalhar muito mais tempo para conseguir o benefício de aposentadoria, e a maioria nunca alcançará nem mesmo o teto do INSS pelas regras propostas. Os já aposentados perderão mais uma parte considerável dos seus atuais rendimentos. As famílias que dependerem de pensões por morte terão quedas dramáticas em seus padrões de vida.

Na reta final da votação da reforma,  os senadores aprovaram uma alteração proposta pelo PT que garante aposentadoria especial por periculosidade.  No dia 22, o texto principal da reforma foi aprovado em segundo turno no Senado por 60 votos a 19. As mudanças feitas nesta estapa não trouxeram nenhum benefício para os servidores públicos em relação ao texto original.  

Em julho, quando o texto estava em tramitação na Câmara dos Deputados, a Apufsc fez uma cartilha online para explicar de forma didática e prática como as mudanças afetam os professores da UFSC. Para acessar a cartilha, basta clicar aqui.  O material contou com a assessoria do especialista em Previdência, Luciano Fazio.