Ano letivo começa sem que MEC defina escolas que vai apoiar para ter tempo integral

Esse e outros programas anunciados por Weintraub estão sem definição apesar do início das aulas nas redes de ensino

O ano letivo teve início na maioria das redes de ensino do País, sem que o Ministério da Educação (MEC) conseguisse definir os colégios que vão ser incluídos no Programa de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. No fim do ano passado, o ministro Abraham Weintraub anunciou que em 2020 ampliaria a modalidade para 500 novas unidades o que, segundo ele, era a maior expansão do programa desde que foi criado em 2016, no governo Michel Temer.

O anúncio foi feito em novembro, quando o ministério liberou o recurso atrasado de 2019 para o programa em 1.027 escolas já participantes. Na ocasião, Weintraub anunciou um aporte de R$ 80 milhões para expandir o programa para 500 novas escolas. Procurado, o MEC informou que o processo de adesão das escolas ainda está aberto.

Esse é pelo menos o segundo programa, defendido pelo governo Bolsonaro como aposta para melhorar os índices educacionais do País, que inicia o ano letivo sem definição. O Estado mostrou que o MEC ainda não tem definido quais são as escolas que vão participar do Programa de Escolas Cívico-Militares, não contratou os militares que vão atuar nas unidades nem enviou o recurso prometido para os colégios.

Leia na íntegra: O Estado de S. Paulo