Governo discute cargos para Weintraub deixar o Ministério da Educação

Além da ideia de um posto no exterior, foram citados cargos em conselhos ou até diretoria de bancos

O Palácio do Planalto discute, nos bastidores, diferentes cargos para Abraham Weintraub deixar o Ministério da Educação. O presidente Bolsonaro disse na segunda-feira (15) que busca solucionar a questão de Weintraub. Segundo o G1apurou, em discussão nesta terça-feira (16) , além da ideia de um posto no exterior, foram citados cargos em conselhos ou até diretoria de bancos. Weintraub é economista. A ideia de uma embaixada foi cogitada e descartada, uma vez que senadores mandaram avisar que o nome do ministro não seria aprovado na Casa. O Planalto ainda não bateu o martelo sobre o destino de Weintraub.

O STF e o Congresso aguardam a demissão de Weintraub o mais breve possível. Segundo o G1, a expectativa é a de que Weintraub seja demitido antes da posse de Fabio Faria nesta quarta-feira, marcada para 11 horas.

Segundo a coluna Painel da Folha desta quarta-feira (17), o novo ministro, Fábio Faria  (Comunicações), um dos defensores da demissão de Weintraub, teria afirmado em conversa com parlamentares que Bolsonaro não voltará atrás e já bateu o martelo da demissão.

A ala ideológica do governo, incluindo os filhos, querem convencer Bolsonar a manter o ministro no cargo, mas admitem desde segunda-feira que ele pode deixar o cargo. Se não for possível, querem uma compensação ao ministro. Fontes ouvidas pelo site defendem que o presidente escolha um nome de “alto nível” para a pasta, sem a influência da ala ideológica e dos filhos do presidente.

Nas palavras de um aliado de Bolsonaro, “se sair, Weintraub não sairá de mãos vazias”. O argumento para a solução premiada a Weintraub é que o presidente reconhece o trabalho de Weintraub para “tirar esquerdistas” do MEC, por exemplo.

Na avaliação de um aliado de Weintraub, o “ideal” seria a garantia de que, saindo do governo, o ministro não será preso –mas o governo sabe que não terá essa sinalização do Judiciário. Weintraub é investigado no inquérito das fake newss, por ter dito, na reunião ministerial de 22 de abril, cujo conteúdo se tornou público em 22 de maio, que, por ele, “botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF”. Nesta segunda-feira (15), o STF começou a julgar habeas corpus que pede a retirada do nome do ministro do inquérito. A corte já formou maioria para que ele continue sendo investigado.

Weintraub é investigado no inquérito das fake newss, por ter dito, na reunião ministerial de 22 de abril, cujo conteúdo se tornou público em 22 de maio, que, por ele, “botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF”. Nesta segunda-feira (15), o STF começou a julgar habeas corpus que pede a retirada do nome do ministro do inquérito. A corte já formou maioria para que ele continue sendo investigado.

G1