Por um novo processo decisório na Apufsc

É um equívoco a democracia direta num universo aproximado de 2.500 associados. Onde e como reunir 2.500 professores aqui na UFSC? E se isto ocorrer, como será a condução de uma assembléia desta magnitude? 

Por quê não se implementar a democracia representativa, visto ela ter sido criada a partir da impossibilidade de se ouvir pessoalmente o conjunto das massas? 

Um conselho representativo existe na Apufsc e é inoperante exatamente pela histórica falta de interesse em seu funcionamento e pela falta de poder que o mesmo possui. É mais do que hora de se repensar o Conselho de Representantes também como instância decisória. 

É hora de pensarmos nas Assembléias Gerais como fóruns de debate, não de decisões com as implicações de uma greve, por exemplo.

É mais do que hora de se pensar no uso de plebiscitos eletrônicos para a tomada de decisões fundamentais para o avanço das lutas docentes. 

Caso houvesse entendimento, o Conselho de Representantes poderia vir a ser a instância máxima de decisão junto a Apufsc. 

Nele, cada representante de departamento poderia sondar seus respectivos pares a respeito de qualquer assunto, trazendo para o conjunto a opinião majoritária e o número de votos em cada departamento. Cada conselheiro teria um peso proporcional ao número de professores por ele representados.

Paralelamente, listas e grupos de discussão eletrônicos serviriam como excelentes meios de divulgação de idéias e troca de opiniões, como hoje já o fazem (exemplo da lista de discussões do CTC).