Consolidando o futuro, no presente

Pensar o Planeta como um todo certamente exige desprendimento e vontade, além de muita responsabilidade e visão.

Por conta de necessidades de toda a ordem, a humanidade dedicou sua maior força e energia a tirar da natureza tudo o que necessitava, julgando-a indulgente, plena no perdão.

Não deixa de ser uma verdade, mas apenas relativa. Nosso planeta tem tamanho, tem dimensão e limites, limites esses que precisam ser percebidos sob pena da indulgencia prevista mostrar-se dura no castigo, situação vista recentemente bem próximo de nós.

Faz-se então necessário um ponto de equilíbrio na busca daquilo que necessitamos para nossas vidas contra aquilo que a mãe natureza disponibiliza: “SUSTENTABILIDADE”.

Nunca foi tão importante o entendimento pleno do sentido dessa palavra, mal aplicada e pouco compreendida, mas que é a chave no presente para garantirmos o futuro. Melhor, aplica-se no presente às práticas sadias na qualidade de vida de cada pessoa, firmando horizonte de futuro para novas gerações, o que de fato torna-se a “ÚNICA” alternativa para o nosso amanhã.

No entanto, mesmo diante da boa percepção e do bom carinho ao conceito maior de “SUSTENTABILIDADE”, práticas consistentes e plenas no resultado exigem estudo, conhecimento cientifico e pesquisa, de qualidade e permanente e é exatamente dentro desse contexto que o gestor da coisa pública precisa “ENXERGAR” valor na educação.

Absolutamente todas as Nações ditas de “primeiro mundo” chegaram nesse patamar investindo no ensino e na pesquisa, mantendo práticas permanentes que suportam tal status.

O Brasil ainda caminha na busca do seu lugar, tímida e acanhadamente mesmo diante de um futuro que é nosso, se quisermos e de um presente que tanto necessita dessa decisão.

Foi justamente o estudo e a pesquisa que formaram bom conhecimento do efeito estufa, nascido no descontrole de práticas de produção altamente emissoras de carbono.

Essas mesmas pesquisas mostraram que no Brasil 75% da emissão de dióxido de carbono (CO2) provem do desmatamento na Floresta Amazônica, enunciando caminho de controle e responsabilidade.

Que o novo tempo que começa agora para nós brasileiros, nessa oportunidade única de consolidação da “SUSTENTABILIDADE” como política de governo possa e venha ser muito bem aproveitada.

Meu conhecimento foi consolidado numa Universidade Federal Brasileira e por isso mesmo não tenho qualquer duvida da importância vital do ensino superior de qualidade, singular oportunidade para o presente e para o futuro.