O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte) apresentou na tarde da última sexta-feira (3) uma contraproposta ao governo do Estado sobre o reajuste salarial da categoria. O Sinte exige que o cumprimento da lei do Piso Nacional mantenha todas as gratificações na carreira do Magistério e a incorporação imediata dos prêmios Educar, Jubilar e de Assiduidade. Técnicos do governo se comprometeram a, durante o final de semana, fazer simulações na folha de pagamento. Nesta segunda-feira (6), o governo dará uma resposta aos professores com base nos resultados obtidos.
A proposta apresentada pelo estado, dezessete dias após o início da greve, garante reajuste salarial a todos os cerca de 66 mil professores da rede Pública Estadual de Educação. Com a mudança, o salário-base de um professor com nível médio passa de R$ 609 para R$ 1.190. Já o docente com ensino superior tem um acréscimo de R$ 427 garantindo um salário-base de R$ 1.420. Os professores com formação mais baixa terão os maiores aumentos. A mudança na proposta representa R$ 19 milhões de gastos a mais no orçamento mensal atual, R$ 5 milhões a mais que a antiga oferta.
Na quinta-feira (9), os professores farão uma nova assembléia para definir os rumos da greve.