Ufsc: inadiáveis mudanças

 O Hospital Universitário da Ufsc é uma instituição que continua prestando os mais inestimáveis serviços à comunidade catarinense e a todos os que visitam a capital.  Dedicados médicos e profissionais revelam-se humanos, competentes e solidários.  Mas a entrada do HU é uma lástima, considerando que a Ufsc tem um curso de arquitetura.  Não há capricho, nem sinalização, muito menos estacionamento decente.  Jardim florido para humanizar o atendimento…esquece!

           Nesta segunda-feira uma Comissão Eleitoral define o calendário para eleição do novo reitor.   Deve definir prazos para inscrição de chapas que vão concorrer às eleições marcadas para o dia 9 de novembro.

         Quatro candidatos já se apresentaram:  1. Médico e professor Carlos Alberto Justo da Silva, Paraná, atual vice-reitor, tendo como vice a professora Vera Bazzo, do Centro de Educaçãod+ 2. Professor Dilvo Ristoff, ex-pró-reitor da Ufsc e reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul, com a vice de Rogério Bastosd+ 3. Professora Rosilene Neckel, diretora do Centro de Filosofia e Humanasd+ 4. Professor Irineu de Souza, do Centro Sócio-Econômico.

          No período em que Burle Marx idealizou o paisagismo do “campus”, a Universidade Federal de Santa Catarina era uma usina promotora de eventos artísticos, culturais e uma integração total com a comunidade. Os principais eventos partiam da cabeça dos professores e dos estudantes.

          Pesquisas que transformaram setores importantes da indústria catarinense ali foram realizadas com sucesso.  Projetos inovadores em setores avançados da tecnologia da informação surgiram da academia.

          Nesta segunda-feira acaba a greve dos servidores da Ufsc. A população nem tomou conhecimento da paralisação.  Por que?

          É preciso mudar. E o  processo eleitoral representa nova chance para o retorno às origens. Começando pelas flores no jardim de Burle Marx.