Governo sobe para R$ 224 bi economia prevista com servidores na reforma da previdência

O Ministério da Economia apresentou nesta quinta-feira (25) os dados detalhados que embasaram a reforma da Previdência e que estavam sendo mantidos sob sigilo pelo governo. 

Na coletiva de imprensa que durou quase duas horas, o técnicos mostraram que a economia gerada com a mudança no regime previdenciário dos servidores públicos da União (RPPS) será maior do que havia sido divulgado. O valor chega a R$ 224,5 bilhões, em 10 anos. A previsão anterior era de R$ 173,5 bilhões. A primeira estimativa havia sido divulgada em fevereiro, quando a reforma foi enviada ao Congresso Nacional.

As novas alíquotas de contribuição (que podem chegar a 22%) responderão por uma economia de R$ 27,7 bilhões em dez anos. Já em 2020, as mudanças do RPPS terão impacto de R$ 10 bilhões, mais R$ 14 bilhões em 2021, R$ 17,4 bilhões em 2022 e R$ 20,6 bilhões em 2023. 

Mudança no período tornou economia maior

O secretário de Previdência do Ministério da Economia, Leonardo Rolim, disse que o aumento na projeção de impacto da reforma da Previdência em dez anos – de R$ 1,072 trilhão para R$ 1,236 trilhões – se deve, principalmente, ao período considerado. Na primeira estimativa, era levado em conta o período de 2019 a 2028. Já a nova projeção leva em conta o intervalo de 2020 a 2029. Como a economia aumenta com o passar dos anos, houve um elevação na estimativa. 

O ano atual foi retirado da conta porque, como a expectativa oficial agora é que a reforma só seja aprovada no fim do primeiro semestre ou no começo do segundo, o efeito em 2019 será pequeno. 

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