“Vimos uma agressividade impressionante do coronavírus”, diz coordenador de estudo das autópsias nas vítimas

Grupo liderado por Paulo Saldiva, da USP, já analisou dez corpos com idades entre 33 e 83 anos e observou grande comprometimento muscular nos organismos

Sepultados sem velório, em caixão fechado e isolados em seus momentos finais, os mortos pela Covid-19 no Brasil começam a ajudar os médicos a aprender sobre a doença e a impedir que mais pessoas morram. Usando uma estratégia de autópsia minimamente invasiva, para evitar o contágio, cientistas da equipe de Paulo Saldiva, professor titular do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) se defrontaram com a “enorme agressividade do coronavírus” e encontraram pistas de seus esconderijos.

Ele apresentou os primeiros resultados numa sessão científica virtual na Academia Nacional de Medicina (ANM), da qual é membro. O trabalho foi realizado com as médicas e pesquisadoras da USP Marisa Dolhnikoff e Renata Monteiro.

Leia o texto na íntegra: O Globo