Amin e Jorginho Mello não assinaram pedido de CPI do MEC: querem esconder o quê?

No fim de semana, três parlamentares decidiram retirar o apoio para criação da comissão, o que torna praticamente inviável a sua instalação

Entre os três senadores catarinenses, apenas Dario Berger (MDB) assinou o pedido abertura de uma CPI para investigar um possível esquema de corrupção no Ministério da Educação (MEC). Esperidião Amin (PP) e Jorginho Mello (PL), apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), não aparecem na lista, que precisa de 27 assinaturas mínimas para que o pedido seja protocolado.

A lista é composta basicamente por senadores que fazem oposição ao governo. A maioria é de partidos de esquerda, como PT, PDT e Rede, mas há também parlamentares oposicionistas de legendas de centro, entre elas, PSDB, MDB e União Brasil, e até de centro-direita, como o Podemos.

No fim de semana, três parlamentares decidiram retirar o apoio para criação da comissão, o que torna praticamente inviável a sua instalação. Mudaram suas posições Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), Styvenson Valentim (Podemos-RN) e Weverton (PDT-MA).

Confira quem assinou:

  1. Alessandro Vieira (PSDB-SE)
  2. Cid Gomes (PDT-CE)
  3. Dario Berger (MDB-SC)
  4. Eliziane Gama (Cidadania-MA)
  5. Fabiano Contarato (PT-ES)
  6. Humberto Costa (PT-PE)
  7. Jader Barbalho (MDB-PA)
  8. Jaques Wagner (PT-BA)
  9. Jean Paul Prates (PT-RN)
  10. Jorge Kajuru (Podemos-GO)
  11. Leila Barros (PDT-DF)
  12. Mara Gabrilli (PSDB-SP)
  13. Nilda Gondim (MDB-PB)
  14. Omar Aziz (PSD-AM)
  15. Paulo Paim (PT-RS)
  16. Paulo Rocha (PT-PA)
  17. Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
  18. Reguffe (União-DF)
  19. Renan Calheiros (MDB-AL)
  20. Rogério Carvalho (PT-SE)
  21. Simone Tebet (MDB-MS)
  22. Tasso Jereissati (PSDB-CE)
  23. Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB)
  24. Zenaide Maia (PROS-RN)