Lula recebe centrais sindicais em meio à pressão por alta do salário mínimo

Reunião contará com cerca de 500 representantes de entidades de trabalhadores; ainda não há consenso sobre novo valor do salário, afirma a Veja

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá uma reunião na manhã desta quarta-feira, dia 18, com cerca de 500 representantes de centrais sindicais, sindicatos, confederações e federações de trabalhadores para discutir a volta da política de reajuste do salário mínimo interrompida durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) e que foi uma das promessas de campanha do petista à Presidência.

As centrais querem um aumento já em março, mas o valor sugerido por entidades como CUT, UGT e Força Sindical é maior do que o que o governo pretendia chegar. Os trabalhadores pedem R$ 1.342 para o mínimo, enquanto o governo propõe R$ 1.320 – aumento de 1,3% em relação aos R$ 1.302 atuais

As centrais dizem que consideram em sua proposta a inflação do ano medida pelo INPC mais o crescimento do PIB em 2020. Já o governo argumenta que o valor mais alto teria impacto nos pagamentos do INSS. A reunião terá a presença do presidente e também do ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Curiosamente, o nome do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, não consta da agenda.

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