“Ensino afro-brasileiro ainda não é do interesse da maioria”, avalia professora

Escritora e professora Bárbara Carine Soares Pinheiro, idealizadora da primeira escola afro-brasileira, fala ao Nexo sobre educação antirracista, tema de seu novo livro

A lei que obriga o ensino da história e cultura afro-brasileira completa 20 anos em 2023. Mas ainda há diversos entraves que impedem a implementação da legislação. “Vejo situações em que os pais buscam o antirracismo na educação, mas encontram escolas com estética, grade curricular e administração branca”, afirmou ao Nexo Bárbara Carine Soares Pinheiro, professora e escritora.

O novo livro de Pinheiro, “Como ser um educador antirracista”, que será lançado pela editora Planeta em abril, aponta caminhos para o desenvolvimento da prática antirracista em sala de aula. A escritora, duas vezes finalista do prêmio Jabuti, criou a primeira escola afro-brasileira registrada em uma Secretaria de Educação no país, a Escola Maria Felipa, em Salvador, na Bahia.

Em entrevista ao Nexo, a autora comenta alguns pontos da obra, como o papel da família, dos professores e do poder público na educação antirracista.

Leia na íntegra: Nexo