Presidente da Apufsc-Sindical fala sobre mobilização por reajuste salarial em programa da Rádio Ponto UFSC

Fletes participou do programa Senta Que Lá Vem Notícia, da turma de Áudio e Radiojornalismo

Nesta terça-feira, dia 21, o presidente da Apufsc-Sindical, José Guadalupe Fletes, participou do programa Senta Que Lá Vem a Notícia, da Rádio Ponto UFSC, para falar sobre a mobilização por reajuste salarial dos servidores públicos federais. O programa é feito pelos estudantes da disciplina de Áudio e Radiojornalismo, do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), sob orientação da professora Valci Zuculoto.

Fletes falou sobre as ações do sindicato e do Proifes-Federação, entidade à qual a Apufsc é filiada, que tem se mobilizado em Brasília. O Proifes participa das reuniões da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), em que entidades representativas e governo federal discutem o tema.

“Viemos de uma conjuntura de seis anos de arrocho salarial. Neste ano, o governo está argumentando que, dependendo da arrecadação, irá verificar qual é o percentual que pode alocar para o servidores públicos federais, todos. Como abriu uma série imensa de negociações de várias carreiras, o que está se percebendo é que o governo aponta com 1% apenas, o que é inaceitável”, explicou Fletes. O presidente da Apufsc ainda pontuou que as perdas salariais da categoria estão em torno de 40%.

Entrevista com o presidente da Apufsc foi feita pela estudante de jornalismo Isadora Pavei (Fotos: Lais Godinho/Apufsc)

Na última reunião da MNNP, as entidades representativas também destacam a importância de barrar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32, da Reforma Administrativa. No programa, Fletes explicou os impactos que a reforma teria sobre os servidores e o serviço público: “Nós teríamos a perda de estabilidade, privatização e terceirização, redução de salários, fim dos concursos públicos e flexibilização de contratos temporários. Isso aumentaria, em nosso entender, a possibilidade de parceria de órgãos públicos e privados, abrindo as portas para esquemas de corrupção.”

“Estaremos atentos, principalmente, a essas questões que nos atacam, do ponto de vista do que é fundamental para a categoria docente, a categoria servidores públicos federais e, principalmente, a defesa das políticas públicas e da universidade pública de qualidade”, finalizou.

Assista ao programa:

Lais Godinho
Imprensa Apufsc