Preço dos cursos e as possibilidades que cada carreira abre explicam o interesse distinto entre elas, aponta o Globo
A escolha da maioria dos brasileiros formados no ensino superior no Brasil, segundo o Censo de 2022 no IBGE, mostra um país que investe pouco na especialização tecnológica, mantém o status do anel de advogado e onde o custo pesa na hora de decidir o que fazer na universidade. A consequência, segundo especialistas e um estudo do próprio Ministério da Educação (MEC), são muitos formados que não exercem a profissão e pouca mão de obra qualificada para a inovação.
Segundo o Censo, 4 milhões de brasileiros, a maior parcela entre os que têm o ensino superior, cursou áreas ligadas a gestão e administração. Na avaliação do professor de economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Renan Pieri, o preço dos cursos e as possibilidades que abrem explicam o interesse maior.
“O custo é menor, as mensalidades são mais baratas, o que torna essa opção mais acessível. Ela é ampla o suficiente para o jovem escolher onde se especializar depois e qual a área vai escolher no mercado de trabalho”, explicou Pieri.
Leia na íntegra: O Globo