Indicador de alfabetismo começa a medir habilidades digitais e midiáticas
Divulgado esta semana, depois de um intervalo de seis anos, o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) mostrou que importantes dados sobre a educação brasileira pouco mudaram nos últimos anos. Segue em 29% a fatia da população de 15 a 64 anos considerada analfabeta funcional, enquanto os proficientes oscilaram de 12% para 10% no período entre 2018 e 2024.
A pesquisa detectou limitações mesmo entre os alfabetizados proficientes: 40% desse grupo teve desempenho apenas médio ou baixo em situações do cotidiano desenvolvidas em ambientes digitais. No caso dos analfabetos, 95% conseguiram apenas realizar tarefas muito limitadas.
Para chegar a esses dados, o Inaf propôs três atividades aos entrevistados: um processo de compra online em que era necessário identificar uma tentativa de golpe; interação em um grupo fictício de WhatsApp para escolher um filme para assistir; e preenchimento de um formulário digital para inscrição em um festival de música.
Leia na íntegra: Folha