Sudeste tem o maior número absoluto dessa população, com 5,7 milhões, enquanto no Nordeste há a maior presença proporcional (8,6%), destaca o Globo
Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, dia 23, indicam que a parcela da população com deficiência concentra taxas expressivas de analfabetismo. O levantamento, feito com base nas informações colhidas no Censo de 2022, mostra ainda que 14,4 milhões de brasileiros sofrem de algum tipo de deficiência, o que representa 7,3% da população. Neste grupo, as mulheres são maioria, totalizando 8,3 milhões contra 6,1 milhões de homens.
Em números absolutos, a Região Sudeste concentra a maioria das pessoas com deficiência (5,7 milhões). No entanto, o Nordeste é quem lidera quando a análise é feita de forma proporcional: 8,6% da população da região. Alagoas é o estado com a maior proporção de PCDs (9,6%), seguido do Piauí (9,3%) e Ceará e Pernambuco (8,9%). Santa Catarina é o estado com o menor número.
Taxa de analfabetismo
“Em 2022, o país contabilizava 2,9 milhões de pessoas com deficiência com 15 anos ou mais de idade que eram analfabetas, o que correspondia a uma taxa de analfabetismo de 21,3%”, destaca o IBGE. Em comparação, o número de pessoas sem deficiência analfabetas correspondia a 7,8 milhões, o equivalente a uma taxa quatro vezes menor, de 5,2%. A diferença é de 16 pontos percentuais entre os dois grupos populacionais.
Leia na íntegra: O Globo
