Obras na Moradia Estudantil, principal reivindicação feita por estudantes durante a visita do ministro à UFSC, não foram incluídas entre as prioridades
Na última quarta-feira, dia 10, na sede da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação (MEC), o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Irineu Manoel de Souza, apresentou ao secretário de Educação Superior, Marcus Vinícius David, um conjunto de demandas. No centro da pauta estiveram a solicitação de suplementação orçamentária e a continuidade, em 2026, de obras vinculadas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O valor da suplementação solicitada não foi divulgado pela universidade. Também na semana passada, durante visita do ministro Camilo Santana à UFSC, Irineu afirmou que a instituição fecha 2025 com déficit de R$ 25 milhões.
Segundo a gestão da UFSC, a ampliação do orçamento é essencial para garantir a manutenção de atividades acadêmicas e o andamento de projetos estruturantes. Entre as prioridades elencadas para o PAC estão a construção do prédio do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas (CFM); do prédio do curso de Medicina no campus de Araranguá; a reestruturação do Restaurante Universitário (RU); e a construção de um ginásio para o Colégio de Aplicação. Obras na Moradia Estudantil, principal reivindicação feita por estudantes durante a visita do ministro à UFSC, não foram incluídas entre as prioridades pela Reitoria.
Durante a reunião, o reitor entregou ao secretário um documento formal detalhando as demandas. Irineu argumentou que as obras previstas respondem a necessidades de expansão acadêmica, melhoria da infraestrutura e qualificação de espaços de ensino, pesquisa e extensão, e reforçou que a continuidade dos investimentos é considerada decisiva para assegurar qualidade, acesso e permanência estudantil.
A Sesu recebeu os pleitos e a expectativa da universidade é de que as propostas sejam analisadas tecnicamente no âmbito do MEC, com vistas à viabilização orçamentária e à inclusão das obras no PAC a partir de 2026.
Fonte: Notícias UFSC
