Redução de assimetrias precisa estar no foco do Sistema Nacional de Pós-Graduação, defendem especialistas

Em conferência realizada na Reunião Regional da SBPC no Espírito Santo, professores e pesquisadores refletiram sobre caminhos para equidade

A centralização dos programas de pós-graduação em determinadas regiões, a discrepância da diferença entre homens e mulheres que se formam em determinadas áreas do conhecimento e a forma de distribuição de bolsas em cada região são algumas assimetrias que o Sistema Nacional de Pós-Graduação precisa resolver. Pensando nisso, especialistas se debruçaram sobre problemas e soluções para o próximo Plano Nacional do setor, que deve direcionar as políticas públicas a serem desenhadas de 2025 a 2029.

O debate, intitulado “Pós-Graduação: O PNPG e avaliação aprofundam ou corrigem assimetrias regionais?” foi realizado na última quinta-feira, dia 20, como parte da programação da Reunião Regional da SBPC no Espírito Santo, que segue com atividades até esta sexta-feira, dia 21, na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em Vitória.

A mesa-redonda foi coordenada pela vice-presidente da SBPC e professora da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Francilene Garcia, e contou com as participações de Charles Morphy Dias dos Santos, do Fórum Nacional de Pró-reitores de Pesquisa e Pós-graduação (Foprop); Lucymara Fassarela Agnez Lima, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Luiz Antônio Pessan, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Wagner dos Santos, da Ufes.

Abrindo as falas, a vice-presidente da SBPC destacou que assimetrias são questões enraizadas em muitos aspectos da pós-graduação. “Assimetria é um problema estrutural que permanece, seja na distribuição de cursos pelas regiões do País, na destinação de recursos, na necessidade de se entender a mobilidade de estudantes e o acesso às universidades e, também, na relação internacional entre instituições.”

Leia na íntegra: Jornal da Ciência