Associação afirma ainda que ensino médio, que terá novo formato de obras após reforma na etapa, terá apenas 60% dos exemplares adquiridos
O Ministério da Educação (MEC) avisou às editoras responsáveis que, por falta de verbas, não poderá comprar todos os livros didáticos necessários para o ano letivo de 2026. A pasta informou à Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais (Abrelivros) que crianças do primeiro ciclo do ensino fundamental (do 1º ao 5º ano) da rede pública receberão, inicialmente, apenas materiais de Português e Matemática. No ensino médio, segundo a Abrelivros, 40% das obras só serão adquiridas pelo governo federal no ano que vem, o que pode causar atrasos de cerca de seis meses na rotina escolar.
Ao Globo, o MEC afirmou que, “considerando o cenário orçamentário desafiador”, foi preciso adotar a “compra escalonada como estratégia para o ensino fundamental”. De acordo com a pasta, isso foi feito “atendendo a uma demanda das redes de ensino e em consonância com a avaliação das equipes pedagógicas” do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD).
O ministério também confirmou que as compras para o ensino fundamental começarão por Português e Matemática, “complementando posteriormente com obras das demais áreas”. A pasta não esclareceu, contudo, se essa segunda etapa será realizada ainda em 2025. “As compras para a EJA (Educação de Jovem e Adultos), cuja licitação está em fase final, estão garantidas. As estratégias para o Ensino Médio serão definidas na sequência”, acrescenta a nota.
Leia na íntegra: O Globo
