“Nosso prazo é até sexta-feira para a Reitoria decidir e assim assinarmos o Termo de Cessão, condição essencial para iniciar a obra”, diz o presidente da Apufsc
Duas semanas após a última reunião entre a Diretoria da Apufsc-Sindical e a Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para tratar da minuta do Termo de Cessão para o uso do espaço Flor do Campus para construção da nova sede do sindicato, os problemas persistem e um novo encontro foi realizado na manhã desta terça-feira, dia 2. A reunião ocorreu para novos alinhamentos depois que o parecer da Procuradoria Federal junto a UFSC apontou recomendações a serem incluídas no documento elaborado pela Administração Central.

“Foi uma reunião difícil porque há soluções, mas é preciso que a Reitoria faça o que não fez desde o dia 22 de agosto, que é o laudo técnico sobre o valor atual do imóvel”, avaliou o presidente da Apufsc, Bebeto Marques, que participou remotamente da reunião, já que está no Rio de Janeiro na 1ª Cúpula Popular do Brics. Este laudo foi uma das recomendações feitas pela Procuradoria.
Bebeto avalia que esse encaminhamento pode demorar muito se a avaliação for feita pela Caixa Econômica Federal. “Mas a Administração Central pode reconhecer o laudo que já tinha feito em 2023 e que fazia parte do termo de referência. Enquanto isso, a Caixa faz uma avaliação mais detalhada”, sugere o presidente da Apufsc.
“Da nossa parte, fizemos tudo o que era necessário. Solução há, portanto, avisamos que nosso prazo é até sexta-feira para a Reitoria decidir e assim assinarmos o Termo de Cessão, condição essencial para iniciar a obra. Caso contrário, permanecermos na sede histórica do sindicato”, completou Bebeto. A Apufsc recorda que a minuta do Termo de Cessão foi acordada entre as partes e assinada durante a inauguração da sede provisória da Apufsc, no dia 25 de outubro.
Participaram da reunião desta terça-feira o secretário-geral da Apufsc, Romeu Bezerra, o advogado do sindicato, Herlon Teixeira, e do administrador Henrique Machado.
No encontro de novembro, Bebeto destacou o histórico do diálogo com a Reitoria e com a categoria: “Eu ressalto que desde maio temos tratado essa questão da demolição, da saída da sede histórica e da ida para um lugar dentro do campus. No dia 22 de agosto comunicamos o reitor da decisão da categoria de ir para o Flor do Campus. Sempre oportunizamos à administração que participasse, esclarecendo a nossa categoria”.
Está pendente ainda a questão da ligação da energia elétrica na sede provisória, situação que se estende há dois meses. O problema impede o atendimento adequado a filiadas e filiadas no espaço montado pelo sindicato no Flor do Campus.
Bebeto lamenta que “a toda hora ou nova reunião surgem novos obstáculos, alguns administrativos, que são de responsabilidade da Administração Central e já deveriam ter sido resolvidos. A protelação prejudica a todos, em especial o sindicato, que terá sua sede histórica demolida, ainda está sem rede elétrica para sua sede provisória e sem a garantia da construção da sede definitiva”.
Imprensa Apufsc
