O Sindicato tem alertado sobre as graves conseqüências de projetos do governo federal, tais como Reuni e banco de professor-equivalente. Qual a sua posição a respeito e como pretende enfrentar os problemas?

2 – Prata e Paraná

Exercer forte liderança junto à Andifes para atuar na definição e elaboração dos projetos governamentais relativos à educação superior, especialmente pública.  Sempre defender os interesses da UFSC como instituição pública e gratuita e perseguir ações que levem à melhoria das condições para que a instituição bem cumpra sua missão.  Não comprometer a qualidade do ensino de graduação e pós-graduação, da pesquisa e da extensão em favor do crescimento quantitativo. No caso do Reuni, não concordamos com a forma em que foi elaborado, sem uma ampla consulta às instituições de ensino que dele poderiam se beneficiar. Queremos, sim, os recursos para a nossa Universidade, mas queremos definir as nossas metas e aquilo que podemos alcançar, fruto de um planejamento bem elaborado discutido com todos os segmentos da comunidade universitária. Acredito que, pela importância da UFSC no contexto nacional, precisamos nos antecipar aos editais e contribuir para a sua elaboração, procurando contemplar os interesses de nossa Universidade.

3 – Nildo e Maurício

Nossa posição sobre o Reuni é clara: o programa é insuficiente e não atende às necessidades do ensino superior. Colocamos-nos contrários à forma como o governo está encaminhando essa questão. Necessitamos de 15 mil professores e 25 mil técnicos em nossas universidades. Mais ainda: nossos Hospitais necessitam de 500 milhões para eliminar as dívidas e serem mais eficientes como hospitais-escola. Ora, este valor é o que o governo indica por ano para todas as universidades como recursos para melhoria da graduação. É uma pedagogia da migalha e sabemos que educação não se faz com caridade. E o encaminhamento na UFSC não poderia ser mais desastroso.