Representantes de Andes, Proifes, Fasubra, UNE, Andifes e ANPG discutiram mobilização e previsão de greve para dia 18 de março
Entidades ligadas à educação federal realizaram nesta quarta-feira (22) em Brasília o primeiro encontro do ano dos representantes do ensino superior brasileiro. Dirigentes da Fasubra, UNE, Andes, Proifes, Andifes e ANPG discutiram ações conjuntas contra as medidas do governo que afetam as univerisades.
Entre elas, estão a Medida Provisória 914/2019, que dispõe sobre o processo de escolha dos dirigentes das universidades federais, institutos federais e Colégio Pedro II; e as Propostas de Emenda à Constituição (PECs) 186, 187 e 188, todas de 2019, que alteram disposições financeiras e de despesas obrigatórias e medidas de ajuste fiscal. O projeto Future-se e a Portaria 2.227 de 2019, que restringe a participação de docentes em eventos acadêmicos, também entraram na pauta.
O presidente da Andifes, João Salles, abriu a reunião dizendo que o ano de 2020 será mais difícil para as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) do que foi o ano anterior. “Teremos um ano mais difícil do ponto de vista da gestão acadêmica. Além das portarias editadas, há uma redução de recursos previstos para as IFES na Lei Orçamentária Anual, e esta redução afeta especialmente a parte de apoio estudantil e custeio das instituições”, ponderou Salles.
Como resultado do encontro, foi aprovada uma ação mais unitária no Congresso Nacional, com ampliação dos atos e articulações com a Frente Parlamentar em Defesa das Universidades, e a construção da greve da educação, marcada inicialmente para o dia 18 de março.
Fonte: Proifes