Projeto de extensão da USP inscreve escolas para oficinas de ciências a distância

Projeto #CeciliaEmCasa explora conceitos de astronomia, geofísica e meteorologia em experimentos que podem ser feitos em casa; escolas podem se inscrever até o dia 10 de fevereiro

O Projeto Cecília do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, que promove atividades científicas de extensão com temas relacionados à Terra, ao céu e ao Universo, está com inscrições abertas até o dia 10 de fevereiro para a versão a distância de sua programação, o #CeciliaEmCasa. Podem participar estudantes da rede pública do 9º ano do ensino fundamental até o 3º ano do ensino médio e a inscrição das turmas de até 40 alunos deve ser realizada por um professor neste link.

Cada escola pode se inscrever apenas uma vez e as turmas podem ser multietárias dentro do intervalo de séries indicadas. Neste semestre, serão atendidas 30 turmas de 40 alunos. Se houver mais de 30 escolas inscritas, será realizado sorteio para a distribuição das vagas.

As oficinas, com duração total de duas semanas, terão início no dia 1º de março e apresentarão desafios e experimentos simples, usando recursos que todos têm em casa, explorando conceitos de astronomia, geofísica e meteorologia. Os grupos serão orientados por jovens cientistas, estudantes do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) e do Instituto de Física (IF) da USP, que enviarão desafios diários para os participantes.

Na primeira semana, os conteúdos tratam dos temas: Sistema solar, Rosa dos Ventos e o Céu do Brasil, Ciclo de Vida das Estrelas e Exoplanetas, Geomagnetismo e Bússola Caseira, além de Tectônica de Placas e Sismologia. Depois, na segunda semana, os assuntos serão Efeito Estufa, Poluição do Ar e Meio Ambiente; Formação de Nuvens e Previsão do Tempo; Espectroscopia e Grandes Telescópios; Cosmologia; e um debate sobre a importância da ciência.

O nome do projeto é uma homenagem à astrofísica Cecilia Helena Payne-Gaposchkin, uma cientista pioneira que foi responsável por grandes descobertas sobre a composição das estrelas e do Universo. Em 1925, época em que se acreditava que o Sol possuía uma composição similar à da Terra, ela foi a primeira estudiosa a mostrar que ele era composto primariamente de hidrogênio.

A pesquisadora é uma inspiração para as mulheres seguirem carreira na área científica pois conseguiu se destacar em meio a uma comunidade científica dominada por homens.

Mais informações: sites.usp.br/projetocecilia/ceciliaemcasa

Fonte: Jornal da USP