Professor investigado pelo governo por ter criticado Bolsonaro terá que participar de curso de ética pública

À Folha, Eraldo Pinheiro classifica o processo como forma do governo ‘silenciar o outro lado do diálogo’

O professor Eraldo dos Santos Pinheiro, pró-reitor de Extensão e Cultura da Ufpel (Universidade Federal de Pelotas), classifica o processo instaurado pela CGU (Controladoria-Geral da União) contra ele como uma forma do governo tentar “silenciar o outro lado do diálogo”.

Além dele, o ex-reitor Pedro Hallal também foi alvo do órgão.

Os dois professores assinaram um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com a CGU após a abertura de um processo disciplinar contra eles por criticarem o presidente Jair Bolsonaro em uma live.

“Quando se acabam os argumentos se entra numa retórica agressiva a fim de silenciar o outro lado do diálogo. Acho que é exatamente isso que acontece”, diz Pinheiro ao Painel da Folha.

Pelo acordo, os dois professores estão proibidos de fazer qualquer tipo de manifestação política dentro da universidade e terão que participar de um curso de ética no serviço público.

Leia na íntegra: Folha de S. Paulo