Produção brasileira de artigos cresce 32% em 2020 em relação a 2015

A informação consta no primeiro boletim “Panorama da Ciência Brasileira 2015-2020” do Observatório em Ciência, Tecnologia e Inovação (OCTI) do CGEE, apresentado nessa terça-feira, 20 de julho, durante sessão especial da 73ª Reunião Anual da SBPC, destaca o Jornal da Ciência

Dados consolidados pelo Observatório em Ciência, Tecnologia e Inovação (OCTI) e pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) mostram que a produção brasileira de artigos científicos cresceu 32,2% no ano de 2020 em relação ao ano de 2015. No mesmo período, a produção global de artigos cresceu 27,1%. O estudo, intitulado Panorama da Ciência Brasileira 2015-2020, foi apresentado por pesquisadores do CGEE durante sessão especial da 73ª Reunião Anual da SBPC, realizada nessa terça-feira, 20 de julho.

O boletim foi produzido pela equipe do OCTI e traz resultados de estudos realizados de 2015 a 2020, com a intenção de divulgar dados e informações que visam auxiliar a construção de uma visão de futuro para o Brasil. “A ideia é criar um trabalho para monitorar tendências, temas, objetos de pesquisa recorrentes revelando a competência e o esforço científico em diversas áreas, além de sinais emergentes relacionados ao ambiente de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e no mundo”, afirma Adriana Badaró, líder do OCTI e assessora técnica do CGEE.

Ao listar alguns dados do boletim, Badaró informa que no período 2015-2020 foram indexados na Web of Science (WoS) um total de mais de 11 milhões de artigos. Desse total, cerca 372 mil são artigos produzidos com a participação de, pelo menos, um autor vinculado a instituições brasileiras. Em 2020, essa participação alcançou 3,2% da produção mundial. No período acumulado de 2015 a 2020, a produção científica brasileira manteve a 13ª posição na produção global de artigos científicos indexados na base WoS. Em 2020, o Brasil superou a Rússia (14º), o Irã (15º), a Holanda (16º) e a Turquia (17º), em um ranking liderado por EUA, China e Alemanha.

Leia na íntegra: Jornal da Ciência