Quais os rumos da CPI do MEC após a trava no Senado

Nexo explica as disputas em torno da CPI no Senado e traz a análise de pesquisadores sobre os possíveis rumos políticos e judiciários do impasse

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), leu nesta quarta-feira, dia 6, o requerimento para instalação de três comissões parlamentares de inquérito. Entre elas está a CPI do MEC, que quer investigar as suspeitas de corrupção e tráfico de influência no Ministério da Educação na gestão do ex-ministro Milton Ribeiro.

A leitura em plenário é o primeiro passo para que a comissão seja instalada. Mas um acordo entre Pacheco e outros líderes partidários pretende segurar a indicação dos senadores membros da CPI. É uma estratégia para postergar o início dos trabalhos para depois das eleições de outubro.

A oposição promete judicializar a questão e, caso as indicações demorem, levar o pedido ao Supremo Tribunal Federal num momento delicado da relação entre os Poderes. Neste texto, o Nexo explica as disputas em torno da CPI no Senado e traz a análise de pesquisadores sobre os possíveis rumos políticos e judiciários do impasse.

A respeito dos caminhos possíveis da comissão – a instalação pós-eleições e a judicialização via Supremo – , o Nexo conversou com os pesquisadores: Amanda Evelyn Cavalcanti de Lima, pesquisadora de pós-doutorado na área de relações entre direito e política do Núcleo de Estudos de Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP); e Carlos Ranulfo Félix de Melo, professor do departamento de Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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