O que os vestibulares dizem sobre as universidades?

Pesquisa mostra mesmo que as instituições usem uma mesma ferramenta de seleção – como é o caso do Enem –, o tipo de recorte que propõem sinaliza que perfil de estudante querem

“Quando estudantes e vagas precisam se encontrar: Por uma sociologia dos processos de pareamento”. Esta é a tese que a socióloga Ana Carolina Silva Andrada defendeu há menos de um mês na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP).

Na sua pesquisa, Ana partiu de uma questão que pode ser resumida de forma simples: se estudantes e vagas precisam se encontrar, como esse encontro acontece? Para responder, a pesquisadora abordou a história dos processos seletivos de ensino superior no Brasil e mostrou que, mesmo que as instituições usem uma mesma ferramenta de seleção – como é o caso do Enem –, o tipo de recorte que propõem sinaliza que perfil de estudante querem. “Não é só o que é melhor e pior em como esse aluno vai ser selecionado, mas uma escolha do que a instituição valoriza ao criar esses instrumentos de avaliação.”

Leia a entrevista na íntegra: Estadão