Instituto Histórico e Geográfico homenageia professor José Isaac Pilati

O Instituto concede ao professor a Comenda Manoel Joaquim de Almeida Coelho

O Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina (IHGSC) concede nesta quarta-feira, dia 7, a Comenda Manoel Joaquim de Almeida Coelho ao professor e escritor José Isaac Pilati, diretor do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e presidente da Academia Catarinense de Letras Jurídicas (Acalej). A cerimônia de entrega da condecoração está marcada para as 17h, no auditório da Casa de José Boiteux, no Centro de Florianópolis.

Natural de Passo Fundo (RS), Pilati reside em Santa Catarina desde 1951. Graduou-se em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), em 1969, e obteve os títulos de mestre (1989) e doutor (1995) pela UFSC. Na instituição, leciona Direito das Coisas e Direito Romano na graduação e Tutelas Coletivas na pós-graduação. Possui experiência em advocacia e no serviço público estadual. Foi juiz do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/SC), na classe jurista de 2005 a 2007.

Já foi agraciado com a comenda da Ordem do Mérito Judiciário, em 2007, pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ/SC). Recebeu também homenagem da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc), em 2013, como um dos fundadores da Corte Catarinense de Mediação e Arbitragem, e a medalha João Davi Ferreira Lima, no ano seguinte, pela Câmara Municipal de Florianópolis.

José Isaac Pilati presidiu a Academia Desterrense de Letras, a Academia de Letras de Palhoça e a Fundação José Arthur Boiteux. É membro da Academia Catarinense de Letras como ocupante da Cadeira 14, Patrono Gustavo de Lacerda, além da Academia Catarinense de Filosofia, da Academia Sul Brasileira de Letras, da Academia Desterrense de Literatura e da Instância da Poesia Crioula.

Entre suas publicações nas letras jurídicas, destacam-se: “Propriedade & Função Social na Pós-Modernidade”, “Audiência Pública na Justiça do Trabalho”, “Advocacia nas causas coletivas e na contemporaneidade” e o “Livro II do Digesto de Justiniano” (traduzido diretamente do latim, obra inédita na língua portuguesa). É também autor de “A tragédia de Mário Castelhano: canto um, Severina” (poesia), “Chapecó e Joaçaba: memórias do centenário”, “História da colonização de Maravilha”, tematizando o período balseiro do Rio Uruguai e do Oeste Catarinense.

Leia na íntegra: Notícias UFSC