Serviço público do futuro precisa repor pessoal e impor atualização digital, defende especialista

Desafios no curto prazo incluem recuperação de áreas reduzidas; no longo, flexibilidade de carreiras, mostra matéria da Folha

O setor público para funcionar bem hoje e no futuro depende da reposição de servidores em áreas encolhidas nos últimos anos, como meio ambiente, cultura e diversidade. Ao mesmo tempo, precisa se planejar para substituir empregos de baixa complexidade afetados pela automação e flexibilizar funções ligadas à prestação de serviços.

Sem servidores, o Estado tem dificuldade em implementar políticas públicas. Foi o que aconteceu com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na avaliação de Suely Araújo, ex-presidente da autarquia e professora da Universidade de Brasília (UnB).

A cultura é outra área com demandas sociais reprimidas na qual faltam funcionários. Na Agência Nacional do Cinema (Ancine), por exemplo, apesar de o número de vagas ter aumentado nos últimos dez anos —de 272 servidores em 2012 para 392 hoje —, a demanda de trabalho aumentou mais do que a capacidade do quadro técnico.

Esta reportagem faz parte da série Profissional Público do Futuro, parceria entre a Folha e a República.org, que debate oito temas em torno da modernização do serviço público no Brasil.

Leia na íntegra: Folha de S. Paulo