Comissão vai analisar pedido de destituição da Reitoria da UFRGS

Pedido foi assinado por 39 professores da universidade e segue agora no Conselho Universitário

O Conselho Universitário (Consun) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) deu andamento ao pedido de destituição da atual Reitoria. Em reunião ordinária na última sexta-feira, dia 28, o colegiado, que é a instância máxima da UFRGS, elegeu uma comissão especial para tratar do caso. Um parecer deve ser conhecido em cerca de três meses.

Protocolado em março, o documento foi assinado por 39 professores da UFRGS. A argumentação aponta desde falhas administrativas até alinhamento com a extrema-direita. De acordo com a Secretaria do Consun, o novo pedido de destituição não chegou a ser discutido pelo plenário do Conselho, que é formado por integrantes da comunidade acadêmica. A comissão especial é paritária e conta com três docentes, três discentes e três técnicos/administrativos, todos integrantes do órgão. Os nomes serão oficializados em documento a ser publicado pelo Consun. 

O atual mandato do reitor Carlos Bulhões e da vice Patrícia Pranke vai até setembro de 2024. Eles estão à frente da UFRGS desde 2020, quando foram nomeados pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL), que desrespeitou a vontade da comunidade acadêmica, ainda que não tivesse a obrigatoriedade de segui-la. A consulta interna havia apontado outras duas chapas à frente da candidatura de Bulhões. 

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