Em crise institucional, UFRGS discute destituição de reitor nomeado por Bolsonaro

Conselho definirá se Carlos Bulhões cometeu falta em mudanças feitas sem aval; reitor diz estar tranquilo, afirma Folha de S. Paulo

Duas semanas depois de aprovar um parecer para analisar a proposta de destituição do reitor Carlos André Bulhões Mendes, o Conselho Universitário da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) votará a sua posição final sobre a questão em uma sessão extraordinária nesta sexta-feira (13). Bulhões se diz tranquilo frente ao processo.

Pelo regimento interno da universidade, a questão precisa ser tratada em sessão convocada especialmente para a pauta. A decisão final sobre uma possível remoção do reitor do cargo, porém, cabe ao Ministério da Educação e à Presidência da República.

O reitor foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mesmo tendo sido o terceiro colocado na lista tríplice —o deputado bolsonarista Bibo Nunes (PSL-RS) chegou a anunciar o nome com antecedência. A prática de preterir o mais votado se repetiu em 40% das nomeações para reitores de universidades federais feitas no atual governo.

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