TCU descarta irregularidade em programa da UFSC que motivou prisão e resultou na morte do reitor Cancellier

Quando a operação da PF foi deflagrada, em 2017, Luiz Carlos Cancellier de Olivo, foi preso. Dezessete dias depois, ele cometeu suicídio

O Tribunal de Contas da União (TCU) encaminhou à reitoria da Universidade Federal de Santra Catarina (UFSC) na última quinta-feira, dia 6, um comunicado informando ter julgado improcedente e arquivado a representação que envolvia o programa Universidade Aberta do Brasil (UBA). As informações são do G1 SC.

A decisão descartando irregularidade no programa acontece seis anos depois do início da operação Ouvidos Moucos, da Polícia Federal, que tinha como foco também a UBA, além da suspeita de desvio de recursos de programas de ensino à distância (EAD).

No documento à universidade, o TCU informa que estavam em análises denúncias sobre um suposto superfaturamento no aluguel de veículos para execução do programa – o que não ficou comprovado.

Quando a operação foi deflagrada, em 2017, o então reitor da UFSC, Luiz Carlos Cancellier de Olivo, foi preso. Dezessete dias depois, ele cometeu suicídio.

Neste sábado, o ministro da Justiça, Flávio Dino, usou as redes sociais para afirmar que, com base na decisão do TCU, vai “adotar as providências cabíveis em face de possíveis abusos e irregularidades na conduta de agentes públicos federais”.

A vice-reitora da UFSC, Joana Célia dos Passos, também se manifestou pelas redes sociais e questionou: “Quem será responsabilizado pela morte de Cancellier?”.

Imprensa Apufsc