Instituto pioneiro da UFSC no estudo de energia é destaque no CNPq

Participação do professor Marcus Vinícius Americano da Costa Filho na última reunião da SBPC também foi destaque

O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) em Controle e Automação de Processos de Energia (CAPE) da UFSC, pioneiro no seu campo de conhecimento, foi destaque no portal do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, que falou sobre a atuação deste e de outros INCTs do Paraná. A notícia destaca a participação do professor Marcus Vinícius Americano da Costa Filho na última reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

Conforme o texto, o INCTs foram criados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação em 2008 e executados pelo CNPq, com posição estratégica no Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I). Além das finalidades de pesquisa, de formação de recursos humanos e de transferência de conhecimentos, tecnologias e inovações para a sociedade e para os setores público e empresarial, o objetivo é promover ações que fortalecem colaborações com grupos de excelência de países líderes na respectiva área de atuação, facilitando a inserção da ciência e tecnologia brasileira no cenário internacional.

No caso da UFSC, o trabalho em controle e automação de processos de energia é coordenado pelos professores Julio Normey Rico e Rodolfo Costa Flesch. A equipe vai atuar no desenvolvimento de plantas de controle e automação de processos de todo tipo de energia, principalmente a renovável.

“Hoje, há dois projetos que são os nossos principais focos: petróleo e gás, e, na perspectiva renovável, a área de hidrogênio verde”, anunciou o professor Marcus, que esteve com os diretores do CNPq na reunião. Segundo ele, o grupo também conta com um laboratório que vem desenvolvendo um projeto de microrrede, composto por emuladores de painéis solares e turbina eólica, entre outros equipamentos.

“Já é possível simular diversos cenários ambientais, condições de radiação solar, temperatura ambiente e velocidades do vento, com diferentes demandas de carga para o uso e produção de energia elétrica e hidrogênio, nas quais técnicas de controle e otimização são utilizadas para se obter os melhores rendimentos dos processos. A palavra que nos guia é otimização”, concluiu.

A notícia também destaca que um dos trabalhos mais recentes e reconhecidos pelo Instituto foi coordenado pelo Marcus e realizado durante a pandemia da Covid-19. Os pesquisadores do grupo criaram um sistema para otimizar medidas de controle da pandemia. O sistema desenvolvido pelo grupo permite analisar, avaliar e fazer previsões ao longo do tempo dos indivíduos susceptíveis, expostos, infectados sintomáticos e assintomáticos, ocupação dos leitos clínicos e UTI, recuperados e dos casos letais. Além disso, foi incorporado ao modelo uma variável de comportamento social, desenvolvida a partir do mapeamento dos decretos municipais e estaduais e da mobilidade da população.

Fonte: Notícias UFSC