Cerimônia de abertura da 20ª Sepex tem discursos marcados pela necessidade de conexão entre universidade e comunidade

O reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza, disse que evento “é uma maneira de a universidade se mostrar à sociedade”

Uma cerimônia realizada na noite desta terça-feira, dia 24, marcou a abertura da 20ª Semana de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação (Sepex) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Em todos os discursos das pessoas que ocuparam a mesa da solenidade, a necessidade de diálogo entre a academia e a sociedade esteve presente. Nesse contexto, a Sepex aparece como o maior evento de divulgação científica da UFSC e o elo entre universidade e comunidade.

Presidente da comissão permanente de organização da Sepex, Camila Pagani apresentou os números desta edição do evento: são mais de 70 estandes com apresentação de projetos, três mesas temáticas, cerca de cem minicursos, além das rotas temáticas com 60 atividades previstas. “É uma amostra de tudo que a universidade produz”, resumiu Pagani. Ela acrescentou que são esperados, além da comunidade acadêmica, estudantes de escolas da região e famílias, que são o público-alvo da Sepex.

Camila Pagani, presidente da comissão permanente de organização da Sepex (Fotos: Stefani Ceolla/Apufsc)

Pró-reitor de Pesquisa e Inovação, Jacques Mick acrescentou que se trata de “um grande momento de conexão com a comunidade”. Para ele, “a Sepex nos ajuda a sentir orgulho da nossa universidade”. Mick apresentou ainda dados relacionados à produção científica na UFSC: são mais de 700 grupos de pesquisa e cerca de 3 mil projetos em andamento atualmente. “Em 2023, mais do que dobramos os recursos captados para pesquisa na UFSC”, completou o professor.

(Fotos: Stefani Ceolla/Apufsc)

Intercâmbio de saberes

A pró-reitora de Ações Afirmativas e Equidade, Leslie Sedrez Chaves, ressaltou a tarefa do evento de “fazer a interlocução da UFSC com a sociedade”. Já a pró-reitora de Extensão, Olga Regina Zigelli Garcia, disse que “a Sepex é a materialização do nosso elo com a comunidade”. A pró-reitora de Graduação e Educação Básica, Dilceane Carraro, afirmou que o evento “é uma síntese de tudo que a gente tem e que a gente é”.

O reitor Irineu Manoel de Souza, último a falar, avaliou a conjuntura atual e a dificuldade de se fazer pesquisa no Brasil depois de anos de desmonte da educação pública. “A Sepex demonstra que apesar das dificuldades, a universidade conseguiu sobreviver e ampliar a pesquisa e extensão”. O reitor pontuou ainda que “é uma maneira de a universidade se mostrar à sociedade” e que se trata de um grande momento de “intercâmbio de saberes”.