Entidades e governo entram em rota de colisão após recuos nas negociações das carreiras dos servidores

Sindicatos acusam ‘virada’ nos acordos feitos nas mesas setoriais, conforme o Extra

Não repercutiu bem entre as entidades sindicais a notícia de que o governo federal teria solicitado a rejeição das emendas que versam a respeito da reestruturação de cargos e carreiras presentes no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) de 2024. A informação que corre nos bastidores é a de que o pedido dado pela União chegou ao deputado federal Danilo Forte (União-CE), relator do Ploa.

Segundo o entendimento do governo, os tópicos de reestruturação salarial, de cargos e carreiras devem ser tratados à parte, via leis específicas voltadas a cada área. E, no histórico desses pleitos, é isso que acontece de fato. O orçamento, geralmente, diz respeito aos gastos com pessoal, incluindo a recomposição anual do funcionalismo e os aumentos vegetativos, como progressões funcionais.

A rota de colisão entre os representantes dos servidores e o governo estremece o futuro das negociações ainda não firmadas entre as esferas. Os sindicatos acusam uma ‘virada’ nos acordos feitos nas mesas setoriais, porque esperavam a inclusão no orçamento. A expectativa era de que já em 2024 as mudanças nas categorias fossem implementadas. No entanto, a rejeição das emendas pode postergar – e muito – as reestruturações.

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