O aumento no valor das mensalidades no plano de saúde Unimed-UFSC, em decorrência da prorrogação “forçada” por mais um ano, no “último minuto” de novembro, coroa um processo que deveria ter outro final: a licitação de um novo contrato, executado dentro de prazos razoáveis e, especialmente, sob outras e melhores bases contratuais.
A Administração Central da UFSC anuncia como vitória negocial o aumento de 12,94%, inferior aos 18,8%, como queria a operadora. Mas não é vitória, muito pelo contrário. A Unimed repassou praticamente todo o valor de referência da ANS (13,94%) para, em troca, não precisar concorrer à licitação (disputa de mercado).
A questão central ainda permanece não respondida: por quais razões o processo de licitação, iniciado em março de 2024, relativo a um contrato que se sabia acabaria em 1º de dezembro, não foi concluído e tornado púbico a tempo?
As dificuldades de negociação com planos de saúde, particularmente com a Unimed, são históricas, mas podem sempre piorar quando mal conduzidas, como agora.
A Administração Central da UFSC precisa nos dar explicações, claras e objetivas, e não ofertar uma “ceia de Natal” indigesta.
Estamos convidando todos e todas, em especial os usuários do plano da Unimed-UFSC, para uma reunião ampliada de Diretoria, no dia 11 de dezembro, às 15h (local a confirmar), para discutirmos o problema atual, que também é crônico.