Órgão federal que alerta sobre chuvas e desastres tem déficit de equipe e orçamento estagnado

Ministério Público Federal abriu procedimento para apurar condições estruturais; governo federal diz ter repassado R$ 82 milhões via PAC para fortalecer o órgão, conforme Estadão

O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) bateu recorde de alertas emitidos em 2024. No total, foram 3.622 avisos. Apesar disso, o órgão federal trabalha só com 96 servidores e orçamento que não sai da casa dos R$20 milhões desde 2019.

O Brasil tem enfrentado eventos climáticos extremos emblemáticos, como as enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul e a seca recorde que castigou a Amazônia. Em janeiro, São Paulo também sofreu com tempestades que alagaram ruas, estações de metrô e a Marginal Tietê. A limitação de equipes e de recursos do centro, ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI), virou alvo de apuração do Ministério Público Federal (MPF).

Ao Estadão, o Cemaden afirmou que “em nenhum momento deixou de cumprir com suas missões”. Mas afirmou que ao longo dos anos, a estrutura sofreu defasagem. O órgão disse ter pleiteado mais recursos e destacou repasse previsto de R$ 82 milhões via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Leia na íntegra: Estadão