Ao menos 13 instituições de ensino pelo país adotaram medidas que incluem vigilantes, psicólogos e capacitação dos professores para lidar com conflitos
A morte de uma aluna dentro da Escola Estadual Sapopemba, na Zona Leste de São Paulo, em outubro de 2023, fez com que a Secretaria estadual de Educação (Seduc-SP) reforçasse o protocolo de segurança em seus colégios e estabelecesse planos de atendimento para curar o trauma da comunidade escolar. O mesmo aconteceu com pelo menos outras 13 unidades de ensino do país que passaram por ataques extremos desde 2023. Entre as medidas levantadas pelo Globo estão a instalação de câmeras de segurança e de botão de pânico, bem como a realização de rondas e controle de acesso.
Em São Paulo, foram três ataques registrados nos últimos três anos: além da Sapopemba, nas escolas Thomazia Montoro e Arlindo Favaro. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), um a cada oito colégios do país relata já ter sofrido um ataque ou uma ameaça.
São Paulo contratou mil vigilantes e mais de 660 psicólogos para atendimentos periódicos e presenciais nas escolas, além da capacitação de 696 educadores para identificar e lidar com mediação de conflitos. Algumas unidades passaram a contar com botão de pânico para casos de emergência e ronda escolar com policiais dedicados à segurança dos espaços e seus perímetros.
Leia na íntegra: O Globo