Engenharia tem queda de alunos nos últimos oito anos e faz MEC planejar reformulação

Aspectos como os laboratórios e até o nível tecnológico oferecido pelas instituições passarão a ser analisados pelo Inep, destaca o Globo

Com índices preocupantes de qualidade, os cursos de Engenharia também têm apresentado queda consistente no número de matrículas desde 2015 e, em 2023 (último dado disponível), registraram o menor patamar desde 2011. Por conta desse cenário, a área passará por um processo de reformulação. Na última semana, o Ministério da Educação (MEC) anunciou a proibição da graduação no formato à distância, num momento em que prepara uma série de novidades na avaliação da área. Aspectos como os laboratórios e até o nível tecnológico oferecido pelas instituições passarão a ser analisados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

“Faltam profissionais em quantidade e qualificados no Brasil. As nossas universidades não formam os engenheiros de acordo com a demanda de mercado. Isso significa que eles, depois que terminam o curso, ainda precisam ser preparados e passam por processos de educação continuada promovida pelas empresas” afirma Vinicius Marchese, do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea).

Em 2015, ainda antes da forte crise pela qual passam as grandes construtoras brasileiras e o fim do boom do setor de petróleo e gás, o país chegou a 1,25 milhão de estudantes de Engenharia. Desde então, só registrou queda, até que, em 2023, ficou com 894 mil.

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Leia na íntegra: O Globo