Número envolve casos considerados com maiores inconformidades de patrimônio; TCE-SC enviará dados dos investigados ao Ministério Público
O programa Universidade Gratuita tem ao menos 700 casos identificados pelo governo do Estado como possíveis fraudes e que devem ser investigados. O número foi citado pela secretária de Estado da Educação, Luciane Ceretta, em audiência pública sobre o assunto nesta terça-feira, dia 24, na Assembleia Legislativa (Alesc), em Florianópolis. Segundo ela, esses seriam estudantes com “grande inconformidade” no patrimônio informado às instituições.
Na audiência na Alesc, a secretária da Educação defendeu que a renda média dos estudantes beneficiados é considerada baixa, mas admitiu a existência do grupo de 700 estudantes que teriam inconformidades nos dados de patrimônio.
“A renda média desses estudantes é de R$ 2.022, no Fumdesc, e no Universidade Gratuita, de R$ 2.250. Não me parece que todos esses estudantes tenham esse quantitativo de bens patrimoniais tão excedentes. Mas temos, sim, um bloco de 700 estudantes que apresentam bens patrimoniais acima do que foi declarado. Ontem encaminhamos junto ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado a imediata investigação desses 700 que apresentam essa grande inconformidade”, afirmou.
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