Especialistas dizem que MEC está atento ao tema, mas dificuldade para atrair estudantes para pedagogia é um dos maiores entraves à qualidade do ensino
O Brasil conseguiu superar o desafio de universalizar o ensino básico – 99,5% das crianças e adolescentes de 6 a 14 anos frequentavam a escola em 2024. Porém, a qualidade do ensino ainda deixa a muito a desejar e uma parte considerável do problema está no nível de qualidade dos professores, que tem melhorado, mas abaixo do ideal, na média, segundo especialistas.
Para o coordenador-geral do Movimento Profissão Docente, Haroldo Rocha, no geral, a qualidade baixa dos professores da educação básica no Brasil é resultado de uma série de dificuldades, entre elas a formação inadequada para lidar com os desafios que se apresentam nas salas de aula e a pouca capacidade de atrair para a profissão os estudantes mais promissores que saem do ensino médio e se encaminham para o mercado de trabalho para outras áreas.
“Os professores não estão tendo a formação adequada diante da nova dentro das escolas”, diz Rocha. “Antes, não havia tanto acesso à tecnologia, à rede social, algo que hoje é comum até nas famílias de baixa renda. Isso exige que os professores tenham novas habilidade que os cursos de pedagogia e licenciaturas ignoraram por muito tempo.”
Leia na íntegra: Valor Econômico
