Aprovado por comissão na Câmara, fim do ciclo de progressão continuada afetaria 5 milhões de alunos pelo país

Mais da metade das capitais e dos estados brasileiros adotam em suas redes de ensino algum sistema de ciclo chamado de “aprovação automática”

Mais da metade das capitais e dos estados brasileiros adota em suas redes de ensino algum sistema de ciclo de progressão continuada, chamado pejorativamente de aprovação automática pelos críticos. Levantamento feito pelo Globo mostra que cerca de cinco milhões de crianças seriam impactadas pela proibição dessa estratégia pedagógica, tal qual o chancelado em julho pela Comissão de Educação da Câmara.

Atualmente, esse modelo só é liberado para o ensino fundamental, e cada estado ou prefeitura define se quer ou não adotá-lo. Nele, os estudantes devem aprender o conteúdo proposto em um ciclo que é, em geral, de três anos. A maior parte das redes define um ciclo para alfabetização das crianças do 1º ao 3º ano ou do 1º ao 2º ano. No primeiro caso, por exemplo, a criança não pode ser reprovada nos dois primeiros anos, mas apenas no terceiro, no fim do ciclo. É o que acontece em Aracaju e Vitória.

Algumas redes do país definem até três ciclos no ensino fundamental: do 1º ao 3º ano; do 4º ao 6º ano; e do 7º ao 9º ano. Essa foi a estratégia adotada por redes como a estadual e a municipal de São Paulo, além de Belém e Belo Horizonte.

Leia na íntegra: O Globo