Texto, que ainda precisa passar pelo plenário da Câmara, impede escolas de se estruturarem em ciclos, destaca o Globo
A Comissão de Educação da Câmara aprovou nesta quarta-feira, dia 9, um projeto de lei que proíbe a progressão continuada nas escolas brasileiras. Essa estratégia é chamada pelos críticos de “aprovação automática” e é adotada para evitar que crianças pequenas repitam do ano muitas vezes e acabem abandonando a escola. O tema ainda irá para o plenário da Câmara.
Atualmente, esse modelo só é liberado para o ensino fundamental. Nele, segundo o Todos Pela Educação, “os estudantes devem obter as habilidades e competências em um ciclo que, em geral, é mais longo do que um ano ou uma série”. Em vez de repetirem de ano, os alunos que não aprendem durante esse período devem passar por medidas de reforço escolar.
Normalmente, esses ciclos duram três anos. Ou seja, a criança não reprova no 1º e no 2º ano do ensino fundamental (com 6 e 7 anos de vida), mas se não tiver o reforço adequado nesse período e chegar no 3º ano sem os conhecimentos necessários pode acabar repetindo. O mesmo acontece nos outros ciclos, que correspondem do 4º ao 6º ano e depois do 7º ao 9º. O modelo, no entanto, pode variar de um lugar para outro.
Leia na íntegra: O Globo
