Se achar que deve, universidade poderá contratar professor CLT, diz secretário do MEC

Em entrevista a um site de notícias, Lima Junior falou do Future-se e tentou responder às críticas feitas ao programa federal

O Secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação, Arnaldo Barbosa de Lima Junior, defendeu o Future-se das acusações de que ele fere a “autonomia” das instituições federais de ensino. E avisou aos que não estão satisfeitos: “Se essa é uma crítica, faça uma proposta alternativa. A gente não está num momento de ser contra ou a favor. Mais importante é estudar, trazer sugestões. Não basta dizer que está ruim. A gente colocou uma proposta na mesa. Quem critica, tem que colocar uma proposta diferente. Não basta dizer que a gente não está alcançando um objetivo que hoje não existe”, disse em entrevista ao site HuffPost.

Na conversa de 35 minutos, explicou a gestão por meio das Organizações Sociais prevista no Future-se, o formato dos investimentos que o projeto prevê atrair da iniciativa privada, o Fundo Soberano criado e demais pontos, tudo em detalhes.

“O Future-se foi criado porque a gente acredita no potencial das nossas instituições, e porque a gente acredita que tem todas as condições para ser um País desenvolvido. Mas para isso, o grande pilar é uma educação de qualidade. Existem grandes projetos, só que hoje são fragmentados, e às vezes não tem a visibilidade devida.”

Lima Junior assumiu a Sesu na esteira da nomeação do ministro Abraham Weintraub, em abril deste ano, mesmo sem nenhuma passagem anterior pela academia. Mas seu nome agradou ao mercado financeiro.

Em seu currículo constam passagens por cargos como de secretário-adjunto de Política Econômica e Coordenador-Geral de Políticas Sociais do Ministério da Fazenda; diretor de Assuntos Fiscais do Ministério do Planejamento; além de já ter atuado como diretor de Seguridade da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo (Funpresp-Exe). É formado em Economia Internacional e Comércio Exterior e tem especialização em Ciências Sociais.

Antes de assumir a vaga no MEC, ele participou da reformulação do Fies, programa de financiamento estudantil do governo federal.

Leia na íntegra: Huffpost Brasil