Proifes e Andifes discutem cortes na educação e negociação dos docentes federais

O Presidente do Proifes-Federação, Eduardo Rolim de Oliveira, esteve nesta quarta-feira (19) na sede da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em Brasília, para buscar apoio nas negociações da Campanha Salarial e da reestruturação das carreiras do Magistério Superior (MS) e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT), em curso com o governo federal.

O Proifes-Federação foi recebido pelas reitoras, da UFMT, Maria LÚcia Neder (Presidente)d+ da UFRN, EAcircd+ngela Paiva (Vice-presidente)d+ e da UFJF, Valéria Kemp (2Eordfd+ Vice-presidente) e pelo Secretário Executivo da Andifes, Gustavo Balduino.

EAgraved+ diretoria executiva da Andifes, o presidente Eduardo Rolim apresentou a resposta positiva do Ministério da Educação ao pleito do PROIFES para abrir Grupos de Trabalho que discutam as demandas dos docentes federais, entre elas, a Reestruturação das carreiras do MS e EBTTd+ a Correção dos prejuízos causados por interpretações equivocadas da Lei 12.772/2012d+ a superação das pendências do Acordo de 2012d+ além de debate sobre Lei Orgânica para as Universidades e Institutos Federais.

Para este Último ponto, Eduardo Rolim reafirmou que a Federação informou ao MEC que julga fundamental a participação da Andifes, já que envolve diretamente a gestão universitária, ressaltando que a proposta da Lei Orgânica elaborada pela Federação converge em muitos pontos com a da Andifes. A Presidente Maria LÚcia falou que a Andifes já havia recebido cópia do ofício do MEC ao Proifes e afirmou que conhece a seriedade do Secretário da SESu, Jesualdo Pereira, e que a resposta dele à demanda do Proifes é um indicativo que a pauta será realmente discutida dentro do Ministério e que a Andifes estará presente no GT sobre Autonomia, o que foi reafirmado pela reitora EAcircd+ngela, que foi a Presidente da Comissão que elaborou a proposta da Andifes, que já foi entregue ao MEC.

Já sobre a negociação salarial, o dirigente do Proifes falou sobre o atual cenário e solicitou o apoio institucional da Andifes junto ao governo, lembrando que o prazo para negociação está se esgotando e que muitos de seus sindicatos federados estão em Greve. A presidente da Andifes, Maria LÚcia, informou que, em encontro realizado nesta manhã com o Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rosseto, sentiu sensibilidade à causa da Universidade e preocupação do governo com a solução dos impasses. Rolim explicou em linhas gerais às reitoras a resolução do Conselho Deliberativo (CD) da Última sexta-feira (14), que aponta para a negociação e demonstra a disposição da entidade em avançar, mas reforçou que é preciso que se aumente a pressão política para que o governo faça uma contraproposta às reivindicações da categoria. As diretoras da Andifes indagaram sobre as possibilidades concretas de avanço para que encerre as greves e, após uma discussão sobre os cenários, Rolim mostrou que se houver avanço a ser considerado o Proifes se disporá a assinar um Acordo, mas apenas após Consulta Nacional aos docentes das Universidades e Institutos Federais. As partes decidiram manter um canal constante de informações sobre as negociações, como proposto por Gustavo.

Os problemas oriundos com cortes orçamentários à educação também pautaram o encontro. Rolim disse que a entidade é totalmente contrária ao contingenciamento do orçamento da educação, e que a Federação tem preocupação especial com os cortes no Proap pela Capes. A Andifes informou que está sendo realizado um estudo por parte da SESu sobre os impactos dos cortes nas Universidades a ser entregue à entidade no dia 26 de agosto. A entidade ainda pediu o apoio da Federação para que faça gestões junto ao governo no sentido de que seja liberado o financeiro para as Universidades, pois este tem se demonstrado outro problema dos cortes, além dos cortes no orçamento, e é mais grave, pois mesmo tendo os recursos eles não estão sendo liberados, o que tem causado grandes problemas na gestão das Universidades, que estão tendo que escolher os itens a pagar. (Fonte: Proifes)