Novo diretor do Inep já defendeu invasão do Congresso Nacional

Resende excluiu a publicação em apoio de seu Facebook

Murilo Resende, o novo diretor do Inep responsável pela coordenação do Enem, defendeu a invasão do Congresso Nacional realizada por um grupo de manifestantes em 2016. Em publicação feita na época no Facebook, Resende afirmou que “Brasília já fez sim por merecer todo tipo de invasão e humilhação” e que mesmo com a ação depredatória dos invasores “só pode ser gozação achar que nosso Congresso ainda merece algum respeito”. O perfil de Resende foi excluído depois da sua designação para o cargo no Inep, assim como um blog de sua autoria em que dirigia críticas aos professores brasileiros.

Cerca de 50 manifestantes invadiram o Congresso no dia 16 de novembro de 2016. O grupo apresentou um manifesto no plenário com pauta dirigida a servidores públicos. O texto pedia o fim de “supersálarios”, aposentadorias com valores elevados e ensino “carregado de ideologias”. Os integrantes também se disserem a favor de uma intervenção militar. 

Outra polêmica envolvendo o novo coordenador do Enem é a acusação plagiar um artigo do autor americano Michael Minnicino. De acordo com o estudante de direito Douglas Donin, partes do artigo “The New Dark Ages: The Frankfurt School and “Political Correcteness’” de Minnicino, publicado em 1992, foram traduzidos do texto original e inseridos um artigo de Resende, intitulado “A Escola de Franfkurt: satanismo, feiúra e revolução”.

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C.D/E.M