MEC anuncia e depois suspende mudanças em edital para livros didáticos

O Ministério da Educação divulgou nesta quarta-feira, dia 9/1, o Edital do Programa Nacional do Livro Didático. Depois de receber uma enxurrada de críticas, o ministro Vélez Rodriguez mandou suspender o edital. O novo edital excluía pautas como combate à violência contra a mulher, promoção das culturas quilombolas e dos povos do campo. Além disso, admitia que 10% das páginas dos livros didáticos contivessem erros, suprimia a  exigência de referências bibliográficas sobre os conteúdos tratados e admitia a exploração de publicidade nos livros escolares.  Em nota, o ministério revogou as mudanças e atribuiu a responsabilidade por elas à gestão de Rossieli Soares, ministro da Educação durante o governo Temer.  No entanto, Soares também  veio a público e desmentiu a informação. Um levantamento preliminar do próprio ministério mostrou que as alterações não constavam no edital liberado em 28 de dezembro.

O edital do PNLD serve como referência para que as editoras produzam livros didáticos e literários para uso nas escolas públicas. Uma comissão técnica do ministério seleciona uma lista com as publicações, que é encaminhada às instituições de ensino. As obras serão usadas por alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental.

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C.D. / E.M.