Colégio Pedro II, única instituição federal de ensino básico do país, terá corte de 36%

Em nota, dirigentes alertam sobre os riscos que o bloqueio orçamentário representa

Os diretores do Colégio Pedro II, escola federal de ensino público do Rio de Janeiro, divulgaram uma nota nesta quinta-feira (2) sobre os cortes orçamentários do Ministério da Educação que, para o colégio, representam 36,37% da verba anual. A instituição é a única federal de ensino básico do país e a terceira mais antiga em atividade, inaugurada em 1837.

 

Os cortes somam R$18.571.339,00 – referentes aos gastos de custeio da escola – o que, de acordo com os dirigentes, inviabilizará o planejamento elaborado para o ano de 2019. Eles alertam para “danosas consequências para a manutenção da instituição”.

 

“Desde 2014, vivenciamos contingenciamentos e redução do nosso orçamento e administramos com responsabilidade nossos campi, honrando com o pagamento das contas básicas (…) Não negligenciaremos o nosso dever de gerir o bem público com responsabilidade, transparência e respeito à legislação vigente. Porém, não podemos nos abster de informar à nossa comunidade os grandes riscos que todos corremos com esse corte”, informa a nota.

 

O Colégio Pedro II possui 12 campi no município do Rio de Janeiro, um campus em Niterói e outro em Duque de Caxias. São quase 13 mil alunos matriculados.

 

Procurado pela Revista Veja, o Ministério da Educação informou que o corte é “operacional, técnico e isonômico para todas as universidades e institutos”.

 

Leia a nota na íntegra: Colégio Pedro II


V.C. / N.O.