Em Florianópolis, manifestação será a partir das 15h, em frente à Catedral

Bancários, estudantes, servidores da saúde e da prefeitura, garis, trabalhadores do transporte público e professores da rede estadual confirmaram paralisações

Diversas categorias de Florianópolis e Santa Catarina vão participar da Greve Geral hoje contra a reforma da previdência e os cortes na educação. Uma manifestação está marcada para as 16h, em frente à Catedral Metropolitana, segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem).  Por volta das 15h, entidades como UNE e APG já estarão no local. Outras categorias também estão se mobilizando e devem promover atos em outras regiões do centro. 

Bancos, ônibus, escolas da rede pública, serviços de saúde, da prefeitura e da Comcap vão parar por 24 horas. Os estudantes e servidores da UFSC e os servidores do IFSC também participarão do movimento. 

Os professores da UFSC não vão paralisar oficialmente por conta da falta de quórum na votação organizada pela Apufsc. Do total de 590 votantes, 65% optaram pela paralisação, enquanto 33% foram contrários. A diretoria da Apufsc apoia o movimento nacional contra a reforma da previdência e os cortes na Educação. O Sintufsc publicou uma nota dizendo que irá reforçar o movimento. Os trabalhadores do IFSC também aprovaram paralisação.

O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte da Grande Florianópolis (Sintraturb) aprovou paralisação de 24 horas.  O Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem), que inclui os garis da Comcap, também parou. Com isso, os caminhões de lixo não vão circular no dia 14, e os serviços da prefeitura não vão funcionar.

Os bancos também estarão de portas fechadas: o Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região (SEEB) anunciou paralisação, e vai se reunir a partir das 8 horas da manhã na Praça XV, no centro da capital.

O Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde Pública Estadual e Privado de Florianópolis e Região (Sindisaúde) anunciou que vai aderir à greve. Os serviços serão interrompidos a partir de 7 horas da manhã.

Na área de educação, os professores da rede pública estadual vão parar, o que afeta o funcionamento das escolas nesta sexta-feira. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte) convocou os trabalhadores a paralisar  em todo o estado. Algumas escolas privadas também aderiram ao movimento e suspenderam as atividades hoje. 

Para informações sobre outros estados, o portal Brasil de Fato está atualizando o local dos atos ao redor do país.


V.L./L.L.