Reitor da UFSC institui grupo de trabalho para avaliar Future-se

O reitor da UFSC, Ubaldo Balthazar, institui hoje, por meio de uma portaria, o grupo de trabalho que vai analisar e propor ações sobre o Future-se, programa do governo federal para o ensino superior, que está em consulta pública até dia 15 de agosto.

Sob a coordenação do chefe de gabinete, Áureo Moraes, o grupo tem mais seis integrantes: Bebeto Marques, presidente da Apufscd+ Carla Burigo, Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp)d+ Vladimir Fey, secretário de Planejamento e Orçamento (Seplan)d+ Alexandre Marino Costa, Pró-Reitor de Graduação (Prograd)d+ Dilton Mota Rufino, do Sintufsc e Nicollas de Souza, do DCE.  

Essa comissão tem até o dia 9 de agosto para concluir o trabalho. 

Na semana passada, ao falar sobre a criação do grupo, Áureo Moraes disse que a  comissão “vai atuar no sentido de avaliar, analisar e construir um posicionamento da UFSC sobre o Future-se.” “A partir desse grupo poderão ser propostas ações que incluam mais participantes, ou proponha debates, reuniões, encaminhamentos ao CUn, enfim, a ampliação da discussão em torno do projeto e do futuro das IFEs. A intenção é iniciar um processo, não se esgotar nele.”

Em nota divulgada na última segunda-feira (22), a administração central já tinha adiantado a intenção de constituir uma comissão para avaliar o programa. 

Ao se manifestar sobre o Future-se, a reitoria afirmou que muitos pontos apresentados pelo Ministério da Educação já fazem parte do cotidiano das IFES e que as propostas para criar de organizações sociais e fundos – e seus impactos no financiamento da educação –  precisam ser discutidas profundamente em uma comissão representativa da comunidade universitária. 

A nota, divulgada no dia 22, afirma que as IFES já desenvolvem atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão e que inclusive são as universidades públicas brasileiras as principais responsáveis pela pesquisa, pelo desenvolvimento e pela inovação presentes no País em todas as áreas do conhecimento.

O texto indica que muitos projetos tecnológicos do país nascem nas universidades e que parcerias público-privadas são constantes.  Inclusive, existem cada vez mais iniciativas associadas a ações empreendedoras em todas as áreas do conhecimento por meio do apoio institucional a empresas júniores, a startups, a equipes de competição e a eventos acadêmicos.

Sobre a internacionalização, um dos eixos do programa Future-se,  a UFSC diz que há muito tempo firma convênios, acordos e parcerias com instituições do mundo todo, o que permite mobilidade de docentes, técnicos e estudantes, com transferência de conhecimento e troca de experiências.

Por fim, sobre governança e gestão, a administração da universidade defende que as IFES já utilizam mecanismos atualizados e de acordo com as normativas dos órgãos de controle (TCU, CGU, AGU e MPF).